sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mangini tem umas das mentes rítmicas mais incríveis que o Dream Theater já viu

 

O The AU Review recentemente conduziu uma entrevista com o tecladista Jordan Rudess, dos gigantes do metal progressivo do DREAM THEATER. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

The AU Review: Havia um tema central que vocês interpretaram ou usaram no novo álbum (auto-intitulado DREAM THEATER)? Eu sei que vocês, muitas vezes, vão para o estúdio com uma ideia - então havia alguma coisa a esse respeito, desta vez?

Rudess:
Bem, você sabe, nós sempre entramos em estúdio com uma forte idéia conceitual daquilo que queremos criar. Basicamente, queríamos criar um álbum que pudesse ser talvez um pouquinho no ponto de ter várias músicas - um pouco mais conciso. Você vai notar que existem algumas músicas mais curtas do que um álbum  habitual do Dream Theater. Queríamos ver se podíamos deixar um pouco de lado nosso estilo, mas sem realmente limitá-lo - tendo o mesmo tipo de integridade e virtuosismo e trazer músicas que tivessem definição. Dito isto, nós também temos um épico de 22 minutos do álbum, como se fosse uma espécie de libertação e, você sabe, uma viagem para a terra do prog.
 
The AU Review: Agora há um novo - bem, eu não posso dizer que seja um novo membro mais ele está na banda faz pouco tempo - mas o Sr. Mike Mangini (bateria), como é que o seu estilo de composição ajudou desta vez, com ele na banda no processo de escrita a partir de, praticamente, em cima da hora? Houve alguma coisa que vocês tiveram de se ajustar e fazer para encaixar no estilo da banda?

Rudess:
Bem, foi muito interessante ter Mangini em todo o processo. Uma parte da situação é que ele é um cara muito otimista e energizado, então ter essa personalidade na sala com a gente foi uma boa experiência para todos nós. Em um nível musical, você sabe, Mike tem uma das mentes rítmicas mais incríveis, na minha opinião, que qualquer um. Então, ele tem facilidade em poder conceituar este tipo de conceito, em apenas pegar e tentar compor. Tivemos alguns resultados muito interessantes na maneira de fazer isso - foi fascinante para nós, porque todos no Dream Theater tem um bom senso de ritmo, mas nunca antes em nossa história tivemos este tipo de adição, onde alguém chega e diz, "Petrucci, se você tocar no tempo 7/10, e Jordan, se você repetir algo em cinco e eu tocar isso, tudo vai se unir" - você sabe, todos nós apenas damos risadas, porque era uma coisa maluca e muito legal que simplesmente era proporcionado por Mike. E, você sabe, eu acho que o que ajudou mais com o processo de composição foi apenas sua bateria - tê-lo lá, fazendo parte das composições, para que pudéssemos tentar algo e ter ele fazendo sua parte na bateria, fez com que compuséssemos de uma forma diferente.

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