domingo, 22 de junho de 2014

Curiosidades sobre Jimi Hendrix que talvez você não sabia


Jimi Hendrix é provavelmente o maior herói da guitarra de todos os tempos. Quando ele morreu, ele tinha apenas vinte e sete anos de idade, mas em poucos anos, ele abriu um leque e uma nova linguagem para guitarra elétrica, chegando a áreas que nenhum músico havia se aventurado antes. Com isso, desvendaremos aqui algumas curiosidades que talvez você não saiba sobre Jimi Hendrix.

1. Nascido em Seattle, EUA, em 27 de novembro de 1942, sua mãe o nomeou John Allen Hendrix e o criou, enquanto seu pai, James "Al" Hendrix, estava lutando na Segunda Guerra Mundial. Quando seu pai voltou da Europa em 1945 ele levou Jimi para casa, se divorciou de sua esposa, e o rebatizou de James Marshall. Ele ainda não era conhecido como Jimi Hendrix até chegar a Londres em 1966. O baixista do THE ANIMALS, Chas Chandler, que se tornou seu empresário, sugeriu trocar James para Jimi.











2. Ele saiu da escola e se alistou no exército em maio de 1959, tornando-se um membro da 101ª Divisão Airborne ‘The Screaming Eagles’ em Fort Campbell, Kentucky, como pára-quedista. Felizmente para os fãs da música de todos os lugares, menos de um ano depois, ele recebeu alta médica depois de quebrar um tornozelo em seu vigésimo sexto salto de paraquedas.





3. Seu pai incentivou seus talentos musicais, comprando seu primeiro violão quando tinha quinze anos de idade e o colocando no caminho da sua futura vocação. Um ano depois, Al comprou sua primeira guitarra elétrica, uma Supro Ozark 1560S.

4. Jimi trabalhou como guitarrista de estúdio sob o nome de Jimmy James. Até o final de 1965, ele havia tocado com diversas bandas, incluindo Ike e Tina Turner, Sam Cooke, The Isley Brothers, e Little Richard. Seus shows com Little Richard enfrentou algumas controvérsias devido aos trajes chamativos de Jimi - Richard achou que nada deveria desviar a atenção de uma estrela e então Jimi teve que sair para formar o Jimmy James and the Blue Flames.


5. Desesperado por seguir os passos de seus próprios ídolos britânicos da guitarra, Jimi aterrissou em solo britânico no sábado do dia 24 setembro de 1966. Ele chegou no aeroporto de Heathrow às 9h, carregando uma pequena bolsa com sua guitarra, uma muda de roupas, bobes rosa para cabelo e um pote de creme para sua acne. Acompanhado de Jimi estava Chas Chandler, com quem Jimi havia concordado em seguir para a Inglaterra somente se ele prometesse apresentá-lo a Eric Clapton, que na época estava com o CREAM. Dentro de 48 horas ele o levaria para o palco para uma jam sem precedentes com Clapton, Ginger Baker e Jack Bruce.


6. As técnicas de guitarra mais peculiares de Hendrix, como tocar com os dentes, pelas costas, e sem tocar nas cordas, espantou seu público e contribuiu para sua reputação como um showman. Uma técnica pouco regular e mais sutil, no entanto, foi quando ele decidiu tocar sua Fender Stratocaster de cabeça para baixo para acostumar sua canhota. Suas habilidades como canhoto eram muito para o desgosto de seu pai, que acreditava que era um sinal do diabo.

















7. A arma favorita de Jimi tendia a ser uma Fender Stratocaster, mas ocasionalmente ele já tocou com uma Gibson SG, Flying V, e uma Les Paul. Em raras ocasiões, ele tocou com uma Fender Jazzmaster e uma Fender Duo-Sonic.


8. Ele chamava a sua música de “electric church” (igreja elétrica), porque ele acreditava que a música era a sua religião. Sua crença é posta em prática no Experience Music Project em Seatle, onde um quarto é chamado simplesmente de Sky Church, um grande salão inspirado pelo conceito de um lugar onde as pessoas de todas as idades, interesses e classes poderiam se reunir para curtir a música de Jimi.

9. O co-fundador da Microsoft e colega em Seattle, Paul Allen, é um dos maiores fãs de Hendrix da atualidade. Decepcionado por Seattle não ter um santuário dedicado à Hendrix, Allen propôs um museu Hendrix no Seattle Center, em 1992. Al Hendrix apoiou com entusiasmo a idéia, mas Allen e a família Hendrix mais tarde tiveram um desentendimento e o museu se transformou no maior, mais caro e inovador Experience Music Project, desenhado por Frank Gehry.













10. Hendrix e Miles Davis iniciaram uma amizade que se acreditava ser cheia de "questões pessoais" até os últimos dias de Jimi. No entanto, Davis concordou em ficar no estúdio para ter um adiantamento de US$ 50.000, mas a dupla dos sonhos nunca chegou a ser concretizada. Os críticos acreditam que Jimi se tornou a inspiração final para Miles em renunciar as formas clássicas do jazz, como é testemunhado em registros como "Bitches Brew" e "On The Corner".

11. Jimi morreu no dia 18 de setembro de 1970. As horas que antecederam a sua morte prematura estão sujeitas a inúmeras teorias da conspiração devido às declarações confusas de sua parceira na época, Monika Dannemann. Uma alemã de vinte e cinco anos de idade, uma patinadora do gelo quem ele mal conheceu, o post-mortem revelou que ele tinha vomitado em seu sono e sufocado até a morte devido à uma overdose de comprimidos para dormir, que pertenciam a Monika. Em busca de uma noite inteira de sono, Jimi perguntou para Monika sobre alguns de seus poderosos sedativos alemães, o Vesparax. Desconhecendo a dosagem que era de meio comprimido, Jimi tomou nove. Sua mistura imprudente de álcool e drogas se tornou tão comum no ano anterior que suas namoradas acordavam com os sons ofegantes de Hendrix, precisando limpar sua garganta. Infelizmente não houve um salvamento às pressas, e aos vinte e sete anos, ele morreu, seis breves dias no quarto aniversário de sua chegada a Londres.


12. Sua atuação icônica de "Star Spangled Banner" ("A Bandeira Estrelada" -  hino nacional dos Estados Unidos) no Woodstock, em 1969, não foi um símbolo de orgulho nacional, como os ataques contínuos dos Estados Unidos ao Vietnã. Segundos antes de subir ao palco, Jimi debateu se devia ou não executar o hino, com seu empresário Mike Jeffrey temendo um motim. Jimi ignorou suas preocupações, decidindo com todo mundo assistindo, que não haveria palco melhor para mostrar seu desgosto e desprezo com a guerra e suas repercussões, do que com um desempenho que se tornou parte integrante da história americana.


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