domingo, 23 de novembro de 2014

Dave Lombardo diz que se algo está errado em uma banda, ele pula fora


O ex-baterista do SLAYER e atual PHILM, Dave Lombardo, foi recentemente entrevistado pela Shor Bazaar, primeiro serviço empresarial de artistas internacionais do Paquistão. O bate-papo pode ser conferido usando o player do SoundCloud abaixo. Confira alguns trechos a seguir (transcritos pelo BLABBERMOUTH.NET).

Sobre se foi fácil para ele em abrir mão de algo que ele ajudou a criar, quando deixou o Slayer pela primeira vez em 1986:

Lombardo: "Eu acredito fortemente que se você não está feliz em uma situação, você precisa ficar longe disso. Então, para mim, se eu sentir que algo não está bem dentro da banda, eu não tenho nenhuma hesitação de continuar. Eu apenas tenho a certeza disso. Eu não quero que dê merda. (risos)".

Sobre se ele achou que aquilo foi dado como certo, quando ele deixou o Slayer pela primeira vez há quase três décadas atrás:

Lombardo: "Não, eu não considerei isso, isso só me fez saber das responsabilidades. E se eu toco para alguma organização e eles simplesmente não pagam, porque você toca em todos esses festivais, em todos esses shows, você está em turnê, e você não vê nenhum dinheiro entrando, algo está errado. Então você simplesmente se levanta e vaza. E logo depois disso, (o então produtor do Slayer) Rick Rubin entrou em contato comigo e me disse para voltar para a banda".

Sobre se sua saída do Slayer foi motivada, em partes, pelo fato de que o grupo se transformou em uma organização onde a empresa tornou-se mais importante do que a química entre os membros originais da banda:

Lombardo: "Não. Eu acho que o que aconteceu foi que eles perceberam que...ou pelo menos o produtor percebeu que cada um de nós era tão importante quanto o outro, cada um dos membros era tão importante quanto (qualquer outro membro), especialmente em um grupo como o Slayer, e ele queria ver a banda continuar a ter sucesso e ele sentiu que os quatro membros originais eram a chave para fazer o tipo de som que o Slayer sempre fez".

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